O Forró de Rabeca Cariri nasceu em 2013 em Juazeiro do Norte a partir de canções de tradição nordestina interpretadas ao som de rabeca, pífano e percussões com o objetivo de trazer de volta aos terreiros do Cariri o forró de rabeca.
No Ceará, a rabeca é um instrumento bem difundido, no entanto há algumas décadas vinha perdendo espaço. Iniciativas como a Orquestra Cego Oliveira surgiram no intuito de resgatar sua
presença e força. Jean Alex Alencar, que já tocava violino, conheceu o mestre Zé Oliveira e se encantou com a rabeca partir da vivência com o mestre, entrou para a Orquestra de Rabecas Cego Oliveira, começou
a acompanhar os reisados do Cariri e daí pra frente ganhou intimidade com a rabeca e os terreiros populares, tocando com os mestres e mestras de reisado e forrós nos pés de serra.
O grupo surgiu como um projeto da banda Sol na Macambira, passou a difundir a musicalidade da rabeca a partir de shows e formações e em 2018 criou corpo próprio como banda musical. Fez parte dos registros do dossiê do IPHAN para
patrimonialização do Forró, participou de eventos como Expocrato, Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra, Carnaval Brincante e encontro de Rabequeiros no Herança Nativa SESC e realizou lives dentro das programações do
SESC Ceará, CCBNB e Casa de Saberes Cego Aderaldo.
O show compõe-se de canções populares do Nordeste, músicas autorais e de mestres como Zé Oliveira, Cego Oliveira, Mestre Expedito, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro interpretadas ao som da rabeca e muito bom humor Trazendo o cotidiano do Cariri nos detalhes do sotaque, da alegria e das conversas rabecadas com muito forró, xote, baião queimado e coco ao som da rabequinha, um forró alegre e com poesia e rabeca falada, sentida e cantada que traz à tona as
memórias e musicalidade do sertão
